sexta-feira, 11 de junho de 2010

1°. Adivinhe quem vem para jantar (parte 5)

1° Episódio - Adivinhe quem vem para jantar (parte 5)

(Bem, para concluir, depois do jantar maluco que tiveram, o renascimento de Pepino... tudo ter se esclarecido... algo muito estranho irão descobrir nesse momento, que tem haver com o tal Rômulo... o golpista que prejudicou Pepino... espero que gostem do desfecho dessa história... isso pode dar bastante pano pra manga).

5a Parte (Final)

(Dia seguinte daquele jantar, bem cedo, Socorro esta colocando a mesa do café da manhã quando entra Pedro)

Socorro - Bom dia meu amor.

Pedro - Bom dia.

Socorro - Acho que ainda não cai na real. Que noite mais maluca tivemos ontem.

Pedro - É bom você ter dito isso.

Socorro - Porque?

Pedro - Eu tinha certeza que tinha sido apenas um sonho maluco.

Socorro - Realmente, pareceu mesmo. Mas enfim, tudo correu bem. Não devemos mais nada. Temos quatro novos hóspedes. Acho que agora as coisas podem começar a melhorar um pouco.

Pedro - Olha minha velha, merecemos. Engolimos muito sapo nesse bréjo... sou o sapo rei e você a minha pereréca linda.

Socorro - Olha como fala, Sapo Boi. (Entra Brustia)

Brustia - Bom dia!

Socorro - Bom dia! E ai, tá com fome? Ou comeu muito Pepino ontem a noite?

Brustia - Mas nem depois de uma noite dessas, você consegue falar algo agadavel?

Socorro - Me desculpe, Dona Beringela! (Brustia olha brava para Socorro)

Pedro - Mas afinal de contas? Você se resolveu com Pepino?

Brustia - Sim, sim. E cheguei a uma conclusão. Ah, já não somos mais crianças,

Pedro - Jura? Só devem ter passado um pouquinho desse tempo, umas poucas décadas. Alias sete eu não considero um número muito grande.

Brustia - Mas hoje vocês estão muito engraçadinhos. Acho que foi você Pedro que comeu bacalhau demais essa noite. E esse sim com cheiro de Chanel n°5!!!

Socorro - Nos desculpe. Continue contando.

Brustia - Enfim. Que talvez não precisemos mais de um apartamento novo. Já estamos aqui a tanto tempo. Talvez devessemos esquecer isso e usar esse dinheiro para curtir a vida. Viajar, sair pra jantar. Aproveitar até o nosso último segundo de vida. Já estamos acostumados com essa Pens.... com esse hotel. Assim como para os paraguayos, vocês foram muito generosos conosco.... apesar de muitas vezes querer estrangular vocês e ir morar em baixo de uma ponte para me livrar dessas piadinhas... (diz num tom sarcastico, a frase anterior e volta ao normal) Mas no fundo a gente já se entende. E talvez ficar por aqui seja a melhor opção. (entra Pepino)

Pepino - Com certeza. E sempre que possivel, um lindo jantar a base de bacalhau.

Socorro - Mas socorro!!! Não nos mate mais do coração. Chega de tantas emoções por enquanto. Sentem-se, o café já esta pronto. (Ela sai para buscar os pratos, Pedro vai até o fundo e toca um Sino que tem pedurado ao lado da porta de saida. A familia de paraguayos saem do quarto assustados)

Julio - Que es eso??

Pedro - Pensei que talvez vocês quisessem tomar um café da manhã no capricho.

Julio - Mira, creo que es mejor que mude ese sinal con la campana, el sino. O Luppe va a vivir con dolor de cabeza. Más do que já vive.

Luppe - Deja de ser tonto. Estoy muy bien. Con mucha fome. Nos llamaste en buena hora!!! (Todos vão a mesa) Meu estomago já estaba doendo. (Todos a olham).

Jorge - Señor Pedro. Hay algunas buenas fiestas por aqui, el final de semana esta llegando y quiero conocer mejor la ciudad. Conocer nuevas personas.

Luna - Y hay alguna Lan House cerca? Avisar a todos en Paraguay que estamos bien.

Brustia - Me desculpem. Mas posso saber, o porque de vocês virem para cá?

Luppe - Claro. No hay problemas. Julio tenia un socio. Ellos tenian una emplesa de autos. Pero su socio começou a comprar autos del mercado negro. Unos que llegan de China. Una larga historia. Y la policia federal descobrió todo y comezo a buscar los dos. Su socio sumio y casi que Julio fue preso. Entonces piensamos, mejor salirmos tambien de aca. No teniamos culpa ninguna, pero anda explicar eso para la policia?

Brustia - Viram só. Eu não estava tão errada quando pensei em contrabandistas...

Luna - Mira, Brustia, Bruja! Lo contrabandista no era mi papa. Era su socio. El queria fugir solo. Y piensamos que no seria justo y que no deberiamos dejarlo solo en ese momento.

Luppe - Eso es. Y aqui estamos. Fugitivos, pero unidos.

Jorge - Y con mucha fome. (Entra Socorro com a comida)

Socorro - Hora de comer. Tenham todo, um bom apetite.

Pepino - Bom, creio que esta tudo bem então. Mas uma coisa aprendemos essa noite. Antes de fazer uma sociedade. Conheça-o muito bem. Como tem golpista nesse mercado!

Pedro - Com certeza. Eu e Socorro somos socios nesse hotel e nunca tivemos problemas. (Mas Socorro só olha pra ele com olhar de quem vai aprontar com ele) Olha, criatura, se você estiver pensando em aprontar algo....

Socorro - Eu me mataria antes. (Ela começa a rir) Sabes que te amo, meu Gajo favorito!!! Nem todos socios são tão maus assim.

Jorge - Verdad. Ni todos son como Romulo. Aquel brasileño desgraçado.

Pepino - O que você disse?

Jorge - Romulo, el socio de mi papa.

Pepino - E quando foi isso?

Julio - Conoci Romulo hacen dois años.Yo ya tenia mi emplesa de autos, el vino con muchissimo dinero y nos oferecio mas o menos un billion de Guaranies, que em Real são aproximadamente quinhentos mil reais. Por parte de la sociedad. Entonces yo acepte. Yo estava quase falindo. Y despues de un tiempo, no pude negar que comezamos a tener mas lucro. El estava conseguindo buenos carros muchissimo mas baratos. No tenia lo que hablar de mal de el, hasta que el sumio con todo el dinero. Y dejo una carta decindo que fuimos descobiertos. Que nuestros autos eran contabandeados y que el estaba volvendo as Brasil.

Jorge - Estamos aca tambiem, porque queremos encontrarlo. Y no tenga dudas. Vamos a encontrar ese hijo de...

Luna - Deja de ser grosero. Ese boludo nomas. Y el va a devolver nuestro dinero.

Luppe - Pero el Brasil es muy grande, no creo que vamos encontrarlo. Pienso que es mejor empezarmos una nueva vida y esquecer eso todo.

Brustia - Socorro, creio que devo desculpas a você.

Socorro - Isso com certeza. Mas por qual de tantos motivos?

Brustia - Primeiro pelo que vou dizer agora. Você é muito tonta, sua sem graça. Bem, desculpe por isso. E segundo. Vocês não são o quintal da Europa. Vocês não são burro e bigodudos. Nem somos hiper gordos com triglicerides altissimos. Assim como, nem todo frances é fresco ou todos paraguayos contrabandistas.

Pedro - No fundo somos todos iguais. Apenas vizinhos nessa Torre de Babel. (Toca a campainha, Pedro vai até a porta e lá esta Jurema com Bia)

Bia - Bon Jour. Como vocês estão?

Socorro - Acordaram cedo.

Jurema - Pra vocês verem como as coisas são esquisitas.

Pedro - O que aconteceu?

Jurema - Aconteceu, que de alguma forma inesplicavel, vocês me prejudicaram hoje e não sei como?

Bia - Deixe-me explicar. Jurema veio me buscar para tomarmos um café da manhã. Eis que ele reencontrou um velho conhecido de colégio. Dai começaram a conversar sobre negócios. Conversa vai, conversa vem.

Jurema - Ele disse que era facinado pelo ramo imobiliario e que já trabalhou com isso. Que estava disposto a comprar parte da minha imobiliaria e ser meu sócio....

Bia - A conversa foi seguindo. Falaram dos velhos tempos. Do dia a dia.

Jurema - Até que contei como conheci a Bia.

Bia - Contou sobre o dia de ontem.

Jurema - Contei de vocês.

Bia- Ele saiu correndo, falou umas palavras que eu não entendi e sumiu.

Jurema - Liguei pro Romulo e ele disse que o negócio estava desfeito. (Todos ficam olhando pra cara dele com cara de abismados e todos ao mesmo tempo, um em cima do outro, ficam em cima dele perguntando: "Onde esta o Romulo")

Final

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